Espero que o vento, um dia, possa tocar
Os corações dos homens com suavidade
Purificando e despertando-os para amar
Sem julgamentos, exercendo a igualdade
Que o solo fértil do coração humano seja,
Além de puro, abrigo para os frutos do amor.
Que a real plenitude seja, do bolo, a cereja
E que a união seja conquistada com louvor
Não há mais tempo para odiar, ou guerrilhar
A luz precisa circular pelas veias do homem
O seu interior obscuro, iluminado, deve estar
Para que vença os medos que lhe consomem
Não tema, homem. Seja feliz como a criança
Que só enxerga o caminho, mas não a chegada
Nunca deixe se abater, não perca a esperança.
Saiba caminhar levemente, sem deixar pegadas
Muitos querem deixar sua marca neste mundo
Mas, eu não quero, marcas, no mundo, deixar
Quero um mundo reflexo do meu eu profundo
Assim, purifico-me para que, a todos, possa amar.