Todos falam sobre a paz
Essa mesma, tão necessária,
Que se faz tão rara e fugaz,
Pela escolha humana, arbitrária.
Que seja a paz oriunda do interior
Não a que vem da luxúria capital
Pois a verdadeira vem do amor
Enquanto a outra vem do jornal
O armistício é uma reles pausa
Entre duas guerras irracionais.
A verdadeira paz tem outra causa
E não se baseia nesses anais.
Situa-se nos nobres corações
Daqueles que bem a cultivaram
Livrando-se de más emoções
E que, de si, as trevas eliminaram.
Eis que surge a vossa plena paz.
Não aquela dita pro formalmente
Mas aquela que agora, em ti, jaz
Tão sublime e verdadeiramente.